PT
Gostei tanto de Copenhaga que espontaneamente decidi ir a Londres. Seriam apenas 3 led intermediate porque o resto já estava cheio mas eu tinha aprendido e tinha recebido tanto energia do Sharath que qualquer momento valeria a pena.
Mandei mail a perguntar se havia espaço, sim; as minhas filhas estavam com o pai de férias, cool; perguntei aos meus queridos amigos/alunos se podia ficar em casa deles, sim; e por último recebi um pedido para arrendar a minha casa. To many signals - lá marquei a viagem e depois de uns dias de descanso da semana intensa de Copenhaga - FUI!
Amei Londres. Sempre amei Londres na verdade. Há um lado meu naquela cidade, adoro aquele arrojo inglês, aquele estilo super refinado, misturam tudo e tudo fica bem. São demais.
Por momentos senti-me doida por me enfiar de novo em mais um ciclo de Led Intermediate. São qualquer coisa, outra frequência. Mas ao mesmo a vontade de as fazer e de estar perto de Sharath superava.
Em Copenhaga tinha sido a primeira experiência. Não sabia para o que ia. Só tinha ouvido dizer, falar, já tinha assistido um pouco (nunca muito pois sabia que ia chegar o dia em que seria eu a observada) e, como sempre, a nossa própria experiência é única e diferente de todas as outras, apenas por ser a nossa.
Para a primeira aula ia em total adrenalina. A ansiedade, o medo do desconhecido, de falhar, de ter a roupa errada que me vai impedir de sei lá o quê, de todas aquelas coisas que a mente super criativa, por natureza, inventa a toda a hora. Tudo aquilo que pensamos, pior, tudo o que sentimos no corpo, o formigueiro, as borboletas.
Mas entreguei-me à respiração, ao foco, ao momento. O que aconteceu não sei mas - até voei. Estava em tal natural high que se sentia leve, fiz coisas que achava impossíveis, não era eu.. alguém se tinha apoderado do meu corpo e o comandava para locais nunca dantes navegados.
Aula atrás de aula, fui criando uma enorme reverência às sessões, assim como um respeito pela minha prática, uma concentração numa frequência divina que nunca tinha antes sentido.
Também limpei: tudo quanto me tinham feito acreditar que era a prática pois senti-o no meu corpo e na minha mente - e a minha experiência tornou-se a única real a partir daquele momento.
E entendi quando os bons professores que me contavam o que Sri K. Pattabhi Jois, "Onde quer que olhe, verá Deus". Eu senti-o através do meu guru, R. Sharath Jois. "Tudo é Deus".
ps: um obrigada à Isa Guitana por tudo o que me ensina, pelo amor que dá e por me fazer acreditar também... em Deus.
EN
I liked Copenhagen so much that I spontaneously decided to go to London. It would only be 3 Led intermediate because the workshop was already full but I had learned and had received so much energy from Sharath that any time next to him would be worth it.
I emailed to ask if there was space, yes; my daughters were with their father on vacation, cool; I asked my dear friends / students if I could stay at their house, yes; and lastly I received a request to rent my house. To many signals - booked my flight and London Calling!
I love London. I've always loved London, actually. There's a side of me in that city, I love that English sophistication, that super-refined style, specially when mixed with everything and everything looks amazing. They're TOP.
At times I felt crazy for coming back to a double round of Led Intermediate classes. These classes are another frequency.
In Copenhagen it was my first experience. I did not know what I was coming for. I had heard a lot, really a lot, seen people going anxious and nuts, I had already watched a bit (never to much since I knew that the day I would be the one observed) and, as always, our own experience is unique and different from all others, just because its your own experience.
For the first class I was in full adrenaline power. The anxiety, the fear of the unknown, of failing, of having the wrong clothes, of all those things that the super creative mind by nature, invents all the time. Everything we think, worse, everything we feel in those moments in the body, those butterflies, the shivering, the stomach pain.
But I surrendered.. to the breath, the focus, the moment. What happened I dont know but I flew. I was in such a natural high that I was free and light, I did things I thought impossible, it was not me ... someone had taken over my body and directed it to places never before discovered.
Class after class, I was creating a huge reverence for the sessions, as well as a respect for my practice, a concentration on a divine frequency that I had never felt before.
I cleaned up: everything people made me believed was the practice because I felt it in my body and in my mind - and my experience became the only real from that moment on.
And I understood now when the good teachers I had told me what Sri K. Pattabhi Jois used to say "Wherever he looks, he will see God." I felt it through my guru, R. Sharath Jois. "All is God."
ps: a special thank you to Isa Guitana for everything she teaches me, for the love she gives and for making me believe in... God.
Gosto tanto de te ler, gosto da inspiração e energia que me transmites!
ReplyDeleteTenho esperança de um dia poder ter o meu (teu) livro autografado!
Beijinho grande e obrigada!!