the sweet life of Mysore

18.2.16

PT
a vida doce de Mysore. 
acordar cedo, praticar no shala mais intenso do mundo, sobre a voz de Sharathji, sentindo o calor e o suor de cada praticante, ouvir a respiração ritmada... e praticar. praticar sobre esta energia, mantendo-me presente e na maior claridade de mente possível. é muita energia, algo difícil de pôr em palavras. mas nem tudo são rosas. pode ser difícil, muito difícil. a energia vem a cima e vem tudo, o bom e o mau. é uma limpeza externa e sobretudo interna. um processo para a vida. o que conta é a viagem, não o resultado. 
pelas tardes estudo, trabalho, bebo água de coco, faço os tratamentos de óleo para o meu joelho. mas o que mais me encanta tem sido as aulas de chanting. e estou a aprender a cantar canto clássico de Karnataka. algo me diz que ainda muito virá daqui. 
a vida é doce em Mysore.

EN
the sweet life of Mysore.
getting up early, practicing in the most intense shala in the world, with the sound of the voice of Sharathji, feeling the heat and sweat of each practitioner, hearing the rhythmic breathing of the strong breath... practicing surrounded by this energy, just keeping yourself present with a clear mind. its a very intense energy, something difficult to put into words. but not all are roses. it can get difficult,  all comes up.. it and is an external and especially internal cleansing. a process for life. what counts is the journey, not the outcome.
in the afternoons I rest, work, drink coconut water, do oil treatments for my knee. but what enchants me most has been the chanting lessons. and I am learning to sing classical songs of Karnataka. something tells me that a lot will come out of here.
life is sweet in Mysore.

India, Mama India

4.2.16





































PT
penso que há algo de premonitório quando o meu primeiro post do ano o escrevo da Índia. já tardava, passou um mês e não disse nada. bem sei, por vezes é assim. mas uma coisa é certa: sou consistente comigo mesma e apenas faço as coisas quando sem saem do coração. quem me lê, sabe que é assim. 

é a minha terceira vez na Índia e sempre que aqui aterro tenho a mesma sensação. algo que não se explica. há algo em mim que faz parte daqui que me faz sentir em casa, sinto-me até físicamente parecida com eles, juro. encaixo. só isso. adoro.

já tive duas práticas com o meu professor, cautelosas com um joelho sensível e ainda em dor. a energia deste shala não tem explicação, está para lá de algo que se pode contar ou escrever. é a energia da prática ashtanga que é mágica, forte mas feminina e musical também. aqui deixo uns apontamentos de como é a vida em Mysore. e prometo estar mais por aqui :)

EN
I think there is something premonitory when my first post of the year is written in India. comes a bit late,  know, a month went by and I said nothing. is right, it´s the way it is. but one thing is certain: I am consistent with myself and my own truth and all I do can only come from the heart. who reads me knows that this is like that.

is my third time in India but whenever I arrive here I have this same feeling. something that I cannot explain. I feel home, I feel even physically similar to them, its true! and I fit. only that. and I just love.

I had only wo practices with my teacher, cautious with a sore knee and still in pain. 
but the energy of this shala has no explanation, its not something you can tell or write about. it is the energy of ashtanga practice, magic, strong but feminine and musical at the same time. here I leave some notes of what life is like in Mysore. and I promise to be more around here :)

namaste